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Sonho de MegaCidade #1

Tradução Portuguesa: Joana Feijó 

​

A nossa cidade encosta À água

Sonhamos neste arcade.

Por baixo de nós a terra gira,

Toda a pedra chegada ou perdida.

 

Rombas de circulação

Moedas partilham viagens nas nossas mãos.

Valemos pouco sozinhas

Mas juntas, areia

Cada dificuldade, cada jogada

Um fim à espera de começar

Somos estilhaços, somos troco.

Alguns tu perdes

Mas outros tu vences.

Sonho de MegaCidade #2

Tradução Portuguesa: Joana Feijó 

​

Quando o copo transborda,

É difícil lembrar Aventura.

 

Mas aqui-

No fim da terra Com 2 pence na mão,

E o trovoar de montanhas-russas e mar

Medo é para domar,

Perder faz parte do Jogo.

 

E se isso levamos para casa,

Somos livres.

Somos livres.

Sonho de MegaCidade #3

Tradução Portuguesa: Joana Feijó 

​

Cheira a donuts, Algodão doce,

Tinta fresca e Protetor solar.

Escola acabou, o sol manda

Brilhando levanta.

 

Empurra, o calor, o ar

(mas não empurres a maquina)

Presta atenção ao jogo.

Olha as cobras (mas não empurres o sonho)

 

Sobe a escada, meu amigo –

Eu seguro-a bem.

Há um prémio no fim.

Agora jogamos.

Agora preparamos.

Agora começamos.

Sonho de MegaCidade #4

Tradução Portuguesa: Joana Feijó 

​

A maré desenrolou longe.

O ar carregado, a lama verde.

É dia das formigas voarem

O insecto nas batatas, é rainha

 

O trovoar no telhado é só

Montanha russa, por diversão.

Uma tempestade vai rebentar,

Mais cedo ou se tardar

Chuva para arrefecer o verão.

 

Uma nuvem de trovões, o

flash de relâmpago.

(não jogues ao soco)

moedas que caem e ressoam.

Por favor retire o troco.

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